CULTURA
· Teatro (ampliação do universo cultural);
· Danças folclóricas: resgate da identidade cultural (forró pé de serra);
· Oficina de leitura.
TRABALHO
· Oficinas: criação e produção de figurinos e cenários;
· Oficinas: áudio, som e iluminação teatral;
· Feira de empreendedorismo.
CIÊNCIA
· Impactos ambientais ligados ao agronegócio (fruticultura irrigada);
· Oficina de iniciação às ciências (o que faz o cientista, o universo científico, as produções científicas, etc.);
· Fórum da juventude (drogas, assédio, prostituição, trabalho infantil, educação sexual).
TECNOLOGIA
· Oficina de Blogs;
· Oficinas: produção e edição de vídeos;
· Oficina: radio escolar – “A voz do estudante na escola”.
EMPREENDEDORISMO NA ESCOLA PÚBLICA: DESPERTANDO COMPETÊNCIAS, PROMOVENDO A ESPERANÇA!
Antonio Carlos Teixeira Liberato
INTRODUÇÃO
A palavra Empreendedorismo geralmente é associada à capacidade de criar e gerir empresas, aproveitar oportunidades, ter sucesso, gerar emprego, renda e riqueza. Mas Empreendedorismo vai muito mais além do que tudo isso; pressupõe, acima de tudo, a realização do indivíduo por meio de atitudes de inquietação, ousadia e proatividade na sua relação com o mundo. Define-se também, como o tipo de comportamento que favorece a interferência criativa e realizadora no meio, em busca de um crescimento pessoal e coletivo, através do desenvolvimento da capacidade intelectual para investigar e solucionar problemas, tomar decisões, ter iniciativa e orientação inovadora, competências essas, cada vez mais exigidas na formação profissional e valorizadas no mundo do trabalho.
Em contatos mantidos com profissionais da educação, diretores de escolas, alunos e professores do ensino médio da rede pública estadual do Rio Grande do Norte, constatou-se que no sistema educacional o tema empreendedorismo ainda é desconhecido em sala de aulas. O período de ensino médio coincide com um momento de inquietações na vida dos jovens, que atravessam uma fase de transição entre a adolescência e a vida adulta, marcada por uma série de questionamentos conflitantes do tipo: como se preparar para o futuro profissional, num mundo cada vez mais competitivo e sem empregos? Quais as perspectivas econômicas mundiais, que nortearão a minha vida profissional e pessoal? Que rumo seguir quando sair da escola? Onde e como buscar um meio de renda? Essas e tantas outras indagações permeiam o subconsciente dos jovens, diante do contexto econômico e social do país, marcado por profundas desigualdades sociais, contrapondo-se com a fragilidade e fragmentação da educação básica.
A escola, espaço de vida, socialização e formação dos jovens, surge neste contexto como Instituição promotora da educação, e, inserida nela, o professor, empreendedor por natureza, e agente determinante na construção dos saberes e das novas competências, cabendo-lhe a missão de preparar esses jovens para uma nova Era, que não é mais a do pleno emprego, e que exige outros referenciais na direção do trabalho e da cidadania.
Antonio Carlos Teixeira Liberato é Consultor do SEBRAE/RN e Gestor Estadual dos Projetos Despertar e Desafio SEBRAE, assim como, outros de incentivo ao empreendedorismo jovem.
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